segunda-feira, 10 de agosto de 2015

5 regras do português que são essenciais para uma boa redação

Todo ano, milhares de estudantes passam por um longo período de preparação para conseguirem obter boa pontuação no Enem, concorrer a vagas em universidades ou tentar concursos públicos. O problema é que por mais que a prova tenha sido feita corretamente, muitos alunos acabam perdendo mais pontos na redação. A redação é o grande bicho de sete cabeças para aqueles estudantes que enfrentam problemas na hora de passar as palavras, pensamentos e argumentos para o papel. Neste artigo, separamos 5 regras do português mais erradas nas provas e que são essenciais para se fazer uma boa redação.

1. Para mim…
Este é um dos erros mais recorrentes nas provas e isso é importado da linguagem coloquial falada. Quando estiver com dúvidas, atenha-se primeiro ao sujeito do verbo. Faça a seguinte pergunta: quem é o sujeito do verbo? Na frase ”Para mim escolher, vou precisar de alguns minutos”, o verbo ”escolher” não apresenta sujeito, uma vez que ”mim” não dá. O certo neste caso é usar o pronome ”eu”, ficando então ”para eu escolher” como forma correta. Quando se tratar de objeto direto, aí então ”para mim” estará correta: ”Traga a bola para mim.” Sendo assim, diga sempre: para eu fazer, para eu falar, etc.

2. Verbo ”adequar”
Este é outro erro muito cometido nas redações. O verbo ”adequar” define-se como sendo defectivo, isto é, não pode ser conjugado de todas as formas. Ao mencionar ”Isso não me adéqua” ou ”eu não me adéquo” você estará cometendo um equívoco, visto que o verbo adequar é considerado correto e mais usado como infinitivo ou particípio. O mesmo vai para vários outros verbos, sendo alguns deles: latir, feder e colorir. Portanto, da próxima vez que quiser flexionar o verbo adequar, lembre-se desta regra e opte por ”adequar” ou ”adequado”.

3. Há… atrás
Este tipo de erro não é somente cometido na redação, mas pode-se ouvir muito na linguagem falada e, se analisada de perto, é possível notar sua redundância. Quando você diz ”Há muito tempo atrás, viajei para Paris.” O verbo ”há” já dá o sentido de que o evento aconteceu em um tempo passado. Sendo assim, não há necessidade de acrescentar ”atrás”. Você pode, por outro lado, escolher entre um e outro: ”Há muito tempo, comprei uma casa.” ou ”Dez anos atrás, comprei uma casa”. Da próxima vez que você pensar em descrever algo ocorrido no passado, já sabe!

4. Houveram
Para quem ainda não sabe, ”houveram” não existe. O verbo ”haver” apresenta o mesmo raciocínio do ”fazer”. Quando possui sentido de existência ou tempo decorrido, torna-se impessoal. Portanto: ”Houve muitas guerras…” ou ”Havia muitos teatros naquela cidade”.

5. Fazem…dias (meses, anos)

Este também é um outro erro muito recorrente nas redações. É importante lembrar que o verbo ”fazer” no sentido atemporal, de fenômenos atmosféricos ou tempo decorrido é impessoal, isto é, permanece no singular independentemente do emprego do plural. Portanto: ”Faz 4 meses”, ”Faz 10 anos que viemos para São Paulo.”

fonte:http://blog.cursos24horas.com.br/2015/05/5-regras-do-portugues-que-sao-essenciais-para-uma-boa-redacao/

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