Todo ano, milhares de estudantes passam por um longo período
de preparação para conseguirem obter boa pontuação no Enem, concorrer a vagas
em universidades ou tentar concursos públicos. O problema é que por mais que a
prova tenha sido feita corretamente, muitos alunos acabam perdendo mais pontos
na redação. A redação é o grande bicho de sete cabeças para aqueles estudantes
que enfrentam problemas na hora de passar as palavras, pensamentos e argumentos
para o papel. Neste artigo, separamos 5 regras do português mais erradas nas
provas e que são essenciais para se fazer uma boa redação.
1. Para mim…
Este é um dos erros mais recorrentes nas provas e isso é
importado da linguagem coloquial falada. Quando estiver com dúvidas, atenha-se
primeiro ao sujeito do verbo. Faça a seguinte pergunta: quem é o sujeito do
verbo? Na frase ”Para mim escolher, vou precisar de alguns minutos”, o verbo
”escolher” não apresenta sujeito, uma vez que ”mim” não dá. O certo neste caso
é usar o pronome ”eu”, ficando então ”para eu escolher” como forma correta.
Quando se tratar de objeto direto, aí então ”para mim” estará correta: ”Traga a
bola para mim.” Sendo assim, diga sempre: para eu fazer, para eu falar, etc.
2. Verbo ”adequar”
Este é outro erro muito cometido nas redações. O verbo
”adequar” define-se como sendo defectivo, isto é, não pode ser conjugado de
todas as formas. Ao mencionar ”Isso não me adéqua” ou ”eu não me adéquo” você
estará cometendo um equívoco, visto que o verbo adequar é considerado correto e
mais usado como infinitivo ou particípio. O mesmo vai para vários outros
verbos, sendo alguns deles: latir, feder e colorir. Portanto, da próxima vez
que quiser flexionar o verbo adequar, lembre-se desta regra e opte por
”adequar” ou ”adequado”.
3. Há… atrás
Este tipo de erro não é somente cometido na redação, mas
pode-se ouvir muito na linguagem falada e, se analisada de perto, é possível
notar sua redundância. Quando você diz ”Há muito tempo atrás, viajei para
Paris.” O verbo ”há” já dá o sentido de que o evento aconteceu em um tempo
passado. Sendo assim, não há necessidade de acrescentar ”atrás”. Você pode, por
outro lado, escolher entre um e outro: ”Há muito tempo, comprei uma casa.” ou
”Dez anos atrás, comprei uma casa”. Da próxima vez que você pensar em descrever
algo ocorrido no passado, já sabe!
4. Houveram
Para quem ainda não sabe, ”houveram” não existe. O verbo
”haver” apresenta o mesmo raciocínio do ”fazer”. Quando possui sentido de
existência ou tempo decorrido, torna-se impessoal. Portanto: ”Houve muitas
guerras…” ou ”Havia muitos teatros naquela cidade”.
5. Fazem…dias (meses, anos)
Este também é um outro erro muito recorrente nas redações. É
importante lembrar que o verbo ”fazer” no sentido atemporal, de fenômenos
atmosféricos ou tempo decorrido é impessoal, isto é, permanece no singular
independentemente do emprego do plural. Portanto: ”Faz 4 meses”, ”Faz 10 anos
que viemos para São Paulo.”
fonte:http://blog.cursos24horas.com.br/2015/05/5-regras-do-portugues-que-sao-essenciais-para-uma-boa-redacao/
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