segunda-feira, 7 de julho de 2014

Mal educado ou mal-educado, qual é o certo?




Mal educado ou mal-educado, qual é o certo?


Convoquemos, pois, nossa língua-padrão para um bom bate-bola!
O termo “mal” é advérbio e antônimo de “bem”, como em “O capitão do time parece nunca se sentir mal.” O termo “mau”, em contrapartida, é adjetivo e antônimo de “bom”, como em “O atacante uruguaio, em mau dia, foi repreendido por ser mau.”
A questão principal, pois, aqui, é: o técnico voltará a ser “mal educado” ou “mal-educado”?
A expressão “mal-educado” refere-se ao sujeito malcriado; da família mal-educada.
De acordo, com o gramático Luiz Antonio Sacconi, por exemplo, a forma “mal educado” (neste caso sem o uso de hífen) é uma expressão que se usa apenas na voz passiva – quando o sujeito recebe a ação verbal. Vejamos dois exemplos:
“Felipão não foi mal educado pelos pais.”

“Após uma trajetória de luta, sabe-que Neymar não foi mal educado pelos pais.”
Retornando à manchete, é preciso enfatizar que pouco se vê o adjetivo “mal-educado” ortograficamente exposto. Se o sujeito é ou será “mal-educado”, hífen nele, Arnaldo!
E com a passividade (se vir que foi mal educado por um certo alguém), aí se retira o hífen com a sola.

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