Mal educado ou mal-educado, qual
é o certo?
Convoquemos, pois, nossa língua-padrão para
um bom bate-bola!
O
termo “mal” é advérbio e antônimo de “bem”, como em “O capitão do time parece
nunca se sentir mal.” O termo “mau”, em contrapartida, é adjetivo e antônimo de
“bom”, como em “O atacante uruguaio, em mau dia, foi repreendido por ser mau.”
A
questão principal, pois, aqui, é: o técnico voltará a ser “mal educado” ou
“mal-educado”?
A
expressão “mal-educado” refere-se ao sujeito malcriado; da família mal-educada.
De
acordo, com o gramático Luiz Antonio Sacconi, por exemplo, a forma “mal
educado” (neste caso sem o uso de hífen) é uma expressão que se usa apenas na
voz passiva – quando o sujeito recebe a ação verbal. Vejamos dois exemplos:
“Felipão
não foi mal educado pelos pais.”
“Após uma trajetória de luta, sabe-que Neymar não foi mal educado pelos pais.”
“Após uma trajetória de luta, sabe-que Neymar não foi mal educado pelos pais.”
Retornando
à manchete, é preciso enfatizar que pouco se vê o adjetivo “mal-educado”
ortograficamente exposto. Se o sujeito é ou será “mal-educado”, hífen nele,
Arnaldo!
E
com a passividade (se vir que foi mal educado por um certo alguém), aí se
retira o hífen com a sola.
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