Comunik Idiomas: Você sabe usar
os pronomes oblíquos átonos?
No mundo profissional, é
muito comum surgirem dúvidas sobre o uso dos pronomes oblíquos átonos “o, a,
lhe”. Não são raras construções como: “estamos aqui para agradecê-lo” ou “a
decisão não os agradou”.
De acordo com a Gramática Tradicional, quando
o verbo não exigir preposição, usa-se o pronome oblíquo “o” ou “a”. Caso exija
(enquadrando-se como verbo transitivo indireto), usa-se o pronome oblíquo
pessoal “lhe”. Vamos ao encontro de alguns exemplos?
“O bom gerente respeita todos os vendedores.”
“O bom gerente respeita todos os vendedores.”
Com
o pronome e a reescritura:
“O
bom gerente respeita-os.”
O
citado verbo respeitar, para as vertentes da língua-padrão, é transitivo
direto; não exige preposição; não se associa ao “lhe”.
No entanto, os verbos “agradecer” e “agradar” são transitivos indiretos; exigem preposição; associam-se ao “lhe”. Vejamos:
No entanto, os verbos “agradecer” e “agradar” são transitivos indiretos; exigem preposição; associam-se ao “lhe”. Vejamos:
“O
bom gerente agradou Aos funcionários.”
“O bom gerente agradeceu Aos funcionários.”
“O bom gerente agradeceu Aos funcionários.”
Mais
uma vez, com o pronome e a reescritura:
“O
bom gerente agradou-lhes.”
“O bom gerente agradeceu-lhes.”
“O bom gerente agradeceu-lhes.”
Além
disso, usamos muito os verbos chamados de biobjetivos (que exigem dois
complementos ao mesmo tempo):
“Neste
e-mail, o chefe agradece os serviços aos colaboradores.”
Gramaticalmente
fiéis ao padrão, caso utilizemos os pronomes oblíquos átonos, teríamos:
“Neste
e-mail, o chefe agradece-lhes os serviços.”
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