Comunik Idiomas: Rechear
seus textos com hashtags traz problemas.
Sinais importantes em nossa Língua - como
til, acento agudo e acento circunflexo – ficam em segundo plano. Sem a visão
rígida da tradicional Gramática, afirma-se sobre a agilidade da mensagem ou
simplesmente porque a norma, em citado caso eletrônico, não teria tamanha
importância.
O
que, de fato, vem ocorrendo é exatamente a profusão de situações confusas,
desconexas e cacofônicas (que geram sons estranhos). Uma garota, por exemplo,
ao homenagear a mãe, usou a “hashtag” em “#amarela”. Seria a cor? Seria o amor?
Outros,
mais viciados no símbolo, só se comunicam com “#”. Famosos médicos já
registraram “#medico”. É a forma verbal ou a proparoxítona infelizmente não
acentuada? Tanto faz? Curioso!
O
termo “país”, em várias ocorrências digitais, “hastaguiado”, transformou-se em
“pais”; a letra B, maiúscula, que representa a nossa nação, dificilmente
aparece na decência “#Brasil”.
Enfim,
em referência mais uma vez ao “#vaitercopa”, caso se seguisse a norma, entraria
em campo o verbo haver (já que o verbo ter nunca deve representar a existência)
e a letra “c” maiúscula: “#haveráCopa”.
Aos
amantes da Comunicação, fica aqui uma polêmica: seguir ou não seguir a língua-padrão
em meios eletrônicos?
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