terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Comunik Idiomas: As armadilhas dos cursos de idiomas


Comunik Idiomas: As armadilhas dos cursos de idiomas

Desconfie das escolas de idiomas que prometem aprendizado rápido, barato e sem esforço
"Inglês fluente em oito semanas." "Aqui se aprende falando." "Você só paga o material." Esses são alguns dos chamarizes utilizados pelas escolas para atrair alunos que têm pressa em aprender um idioma. Se for o seu caso, cuidado. Esse mercado está cheio de armadilhas, e uma escolha equivocada pode, em vez de apressar, criar dificuldades para quem precisa dominar uma língua. Em primeiro lugar, ninguém aprende inglês ou qualquer outro idioma em poucas semanas. Dois meses de curso são suficientes no máximo para uma pessoa saber fazer as perguntas básicas de uma conversa corriqueira numa língua estrangeira. (Ainda assim, ninguém pode garantir que essa pessoa conseguirá entender as respostas.) "Não existem milagres no ensino de idiomas", diz Heloisa Collins, professora da Faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. "Quanto mais tentadora for a oferta, maiores são as frustrações."

"Não existem milagres no ensino de línguas estrangeiras."
Heloisa Collins,
professora da Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo

Bolso O preço de um bom curso varia conforme a estrutura da escola e a qualidade dos professores. Se a oferta parecer vantajosa demais, desconfie . O consultor em recursos humanos Glauber Luís Giannoni, de São Paulo, já caiu numa dessas arapucas. Ele foi informado de um curso que só cobrava o material didático. Freqüentou quatro meses de aula sem que os resultados aparecessem. "Fui lesado", diz. "O material era de péssima qualidade e nem os professores acreditavam no método." Giannoni desistiu das aulas e procurou uma escola com boa reputação no mercado. O curso passou a pesar um pouco mais em seu bolso, mas o resultado compensou.
Sem esforço Uma das principais armas utilizadas para atrair alunos é vender a idéia de que é possível aprender sem estudo ou empenho. Não dá. "Ninguém pode afirmar que somente um determinado instrumento pedagógico, como um computador conectado à internet ou um laboratório moderno, vá garantir que o aluno aprenda", diz Leland McCleary, coordenador do curso de inglês da Universidade de São Paulo. O fundamental é não alimentar ilusões. "Já passei por quatro cursos e me conscientizei de que é preciso dar duro para aprender inglês", diz a professora Carolina França Marinho Falcão, que trabalha em projetos sociais patrocinados pela Organização das Nações Unidas em Brasília.
Cuidados Estar disposto a estudar é vital, mas não é o único cuidado que o aluno deve ter. Procurar reunir informações sobre a escola também é importante. Certifique-se de que o curso inclui contato não só com a língua mas também com a cultura dos países que falam o idioma. "Muitos cursos pretendem ensinar uma língua com fórmulas, como se fosse matemática", diz Araken Guedes Barbosa, professor de inglês da Universidade Federal de Pernambuco. Outro ponto a ser observado é a qualificação dos professores. "Muitas escolas usam a nacionalidade de seus professores como sinônimo de qualidade do ensino", diz Neide Maria González, professora de espanhol da Universidade de São Paulo. Isso pode ajudar, mas não é suficiente. "Mais importante do que o local de nascimento do professor é sua formação pedagógica."

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